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Planejamento Hospitalar: Como resolver problemas do aumento de custo hospitalar

mar. 26, 2021

Desenvolver um Planejamento Hospitalar para administrar um hospital, especialmente durante um momento de crise, é um grande desafio para os gestores financeiros. Requerendo muito conhecimento do setor e das decisões a tomar para que não ocorra um aumento de custo hospitalar. Isso porque a área da saúde tem passado por algumas dificuldades, tanto pela redução de conveniados, devido à crise financeira, como pelo aumento nas taxas de desemprego nos últimos anos.


Para otimizar esse aumento de custo, muitas instituições têm buscado alternativas para driblar esses desafios e adotar decisões estratégicas. Afinal, mais do que reduzir os gastos, deve-se pensar também na qualidade dos serviços prestados aos conveniados. Por isso, as instituições estão utilizando a tecnologia na saúde para expandir seus negócios, obter faturamento e se destacar entre os concorrentes.


Mas, o que as empresas podem fazer para reduzir os custos hospitalares e garantir uma boa prestação de serviço ao usuário? O que tem gerado esse aumento de custo nos planos de saúde? Quais ferramentas podem ajudar neste processo?


Essas e outras dúvidas serão esclarecidas neste artigo, então continue acompanhando e boa leitura!


  • Critérios para aumento de custo;
  • Como criar um planejamento hospitalar eficiente?;
  • Como gerir um hospital;
  • Tipos de custos hospitalares;
  • A tecnologia contribui para a gestão de custo hospitalar.


#Planejamento Hospitalar - Critérios para aumento de custo hospitalar

Planejamento Hospitalar - Permanência Hospitalar

De um modo geral, diversos fatores têm contribuído para o aumento de custo na área da saúde. Contudo, nos últimos anos, temos presenciado a redução no número de conveniados em planos de saúde, especialmente após a crise econômica que afetou o Brasil em 2014.


Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o ano de 2019 encerrou com 47.039.728 beneficiários em planos de assistência médica em todo o País. O número é um pouco menor do que o registrado em 2018 (47.100.199), mas pode-se considerar que manteve a estabilidade.


Somado a tudo isso, ainda podemos citar a pandemia da Covid-19, que teve início no País em março de 2020. A doença fez com que houvesse um aumento significativo na utilização dos planos de saúde, o que sobrecarregou o sistema. A pandemia também trouxe outros fatores que corroboram com a redação de beneficiários: o desemprego de milhares de brasileiros, o que culminou no cancelamento de contratos.


#Planejamento Hospitalar - Fatores determinantes para o aumento de custo hospitalar durante a pandemia

Alguns indicadores também afetaram diretamente para que houvesse uma diminuição da receita dos hospitais, como:


1) O aumento no preços de insumos e serviços utilizados por hospitais, sejam eles públicos ou privados;


2) A captação de recursos ficou prejudicada devido ao baixo faturamento em decorrência da suspensão das atividades eletivas, e também após decretada a Lei Nº 13.992, no qual suspendeu por 120 dias a obrigatoriedade da manutenção das metas qualitativas e quantitativas centralizadas pelos prestadores de serviço de saúde;


3) Crescimento significativo do consumo de produtos, como álcool, gases medicinais entre outros.



Diante deste cenário, que apresenta o aumento do consumo, alta nos preços e uma queda do faturamento, os gestores hospitalares necessitam, mais do que nunca, avaliar a capacidade econômica da empresa. Isso inclui reduzir o desperdício para garantir um melhor aproveitamento dos recursos, além de oferecer assistência de qualidade ao paciente, mas  mantendo o padrão da instituição.


Outros custos

Além dos fatores destacados acima, deve-se considerar a inflação médica, que ficou mais alta em 2020. Este índice calcula os preços dos serviços médico-hospitalares, sendo uma das referências para o reajuste dos planos de saúde. No ano passado, este indicador fechou em 15%, ainda que tenha sofrido queda de 2% em 2019.


Outro índice que é considerado para reajustar o plano de saúde é a frequência de uso do convênio, que também vem tendo alta nos últimos anos. De acordo com a Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), houve um aumento de 5,4% na utilização do plano de saúde entre os anos de 2013 e 2018.


A alta chama atenção, uma vez que o envelhecimento da população brasileira ainda não atingiu os 5%, o que não justificaria esse aumento tão elevado. Contudo, outros fatores também se destacam, como o surgimento de novos tipos de exames; o incentivo a programas de prevenção a doenças, o que demanda mais exames, e uma possível ameaça do trabalhador perder seu emprego, fazendo com que o beneficiários antecipe alguns exames e procedimentos médicos.


Há ainda mais um motivo: o grande número de beneficiários doentes que integram o sistema. Devido à crise econômica, muitas pessoas precisaram cancelar seus planos de saúde. Em contrapartida, as pessoas que estão doentes continuaram mantendo e utilizando seus convênios, o que gera um desequilíbrio no sistema.



A estimativa do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é de que até 2030 os gastos das operadoras com consultas, exames, internações, cirurgias e outros procedimentos cheguem a R$383,5 bilhões, o que representa um aumento de 157,3%, em relação a 2017.


Como criar um planejamento hospitalar eficiente?

Diante de tantos impasses, o gestor hospitalar precisa realizar um bom planejamento para enfrentar essas crises que o sistema de saúde tem passado. Por isso, criar um planejamento hospitalar garantirá que o gestor e sua equipe saibam quais decisões adotar.


Para elaborar esse plano é preciso pensar em resultados futuros, e, para isso, deve-se considerar três pontos importantes:


A) Definir objetivos: o que fazer

Nesta etapa são selecionados os métodos para avaliar custo-benefício, listadas informações para solucionar o problema e definir ações para desenvolver essas informações.


B) Programação: executar o que foi definido

Para esta fase, é preciso desenvolver mecanismos para colocar em prática, como reunir fatos, prever incertezas e desenvolver alternativas, além de avaliar os custos dessa ação.



C) Reavaliar: analisar a compatibilidade entre os dois primeiros pontos

Por fim, deve-se analisar o objetivo levantado e como ele foi executado para, assim, avaliar se teve bons resultados e suas consequências.


Como gerir um hospital

Gerir um hospital é algo complexo e exige muito conhecimento, não somente dos processos, como de tudo que é realizado em cada setor. E isso está diretamente ligado à relação que o gestor hospitalar tem com sua equipe. São esses profissionais que devem repassar informações diárias para esse administrador, e, que através delas, poderá tomar suas decisões.


Além de se preocupar com os fatores externos, como já citamos acima e que contribuem para a diminuição de caixa do hospital, e, consequentemente, do aumento de custo da unidade, esse administrador ainda precisa lidar com outros fatores. Alguns deles são: serviço prestado ao usuário, com tratamento médico de qualidade, e conhecimento abrangente em diversas áreas para atender à estrutura complexa da instituição.


E, ainda que seja uma instituição particular, a empresa precisa seguir alguns conjuntos de leis, portarias e normativas. Essas regulamentações são emitidas por órgãos governamentais nas três esferas (Municipal, Estadual e Federal) e pelos Conselhos das classes de saúde. Por isso, o gestor precisa estar por dentro de tudo que acontece, não somente na empresa como na área da saúde, para que ele esteja apto a elaborar um plano de negócio ou estratégico eficiente.


Gestão dos custos

Para conseguir bons resultados, a gestão deve considerar as diversas variantes, sejam elas financeiras ou não; mudar as estratégias, adequando-as à realidade da empresa e do cenário, e incluir todos os colaboradores que integram a instituição. Nesse ponto, a participação do gestor hospitalar também é imprescindível.


Mas, não somente do administrador. Todos os setores devem trabalhar em equipe para gerar bons resultados. Por isso, é muito importante reconhecer as qualidades e fraquezas do processo, para identificar qual área deve ser despendida mais energia e recursos.


E para colocar tudo isso em prática, o planejamento hospitalar deve contar com a tecnologia hospitalar, especialmente para controlar os custos da empresa. O monitoramento das finanças do paciente, dos processos internos, do crescimento e tantos outros, podem ser feitos através de um software, que tem integração com o sistema da instituição.



Tipos de custos hospitalares

Para entender melhor sobre a gestão de custos hospitalares, precisamos compreender seus diferentes tipos:


Custo:

Esses valores são gastos na prestação de um serviço ou na produção de um bem (produto);


Custos fixos:

São valores que não passam por alterações quando ocorre um aumento ou redução na quantidade de volume dos serviços produzidos, sendo mantidos mesmo sem que haja produção. Por exemplo: Os gastos com internação, infraestrutura, entre outros, são os mesmos, tanto para atender 10 como 20 pacientes.


Custos variáveis:

São aqueles valores que sofrem alterações quando há aumento ou diminuição de volume de serviços prestados. Por exemplo: se há um aumento no número de Raio-X realizados, também há um aumento no número de filmes radiológicos utilizados.

Esses custos, fixos ou variados, ainda pode ser classificados como diretos e indiretos, de acordo com a maneira como é aplicado:


Custos diretos:

São aqueles custos referentes ao produto ou serviço, sendo possível identificar a quantidade consumida no momento de prestar o serviço. Por exemplo: os medicamentos que utiliza-se ou a quantidade de tempo que os profissionais envolvidos destinam para atender a um usuário.



Custos indiretos:

São aqueles custos impossíveis de identificar diretamente durante o serviço que se prestou. Por exemplo: a iluminação de uma enfermaria.


A tecnologia contribui para reduzir o custo hospitalar

A tecnologia tem sido uma grande aliada em todos os segmentos e na área da saúde não é diferente. Os softwares hospitalares têm sido de grande valia para os administradores, especialmente no que se refere à gestão de custos hospitalares. Através dos dados gerados, é possível ter embasamento para tomar decisões mais assertivas.


Isso significa dizer que a tecnologia hospitalar é um suporte que permite manter o planejamento diário de uma instituição, ajudando o gestor a ter maior atenção aos custos hospitalares mostrando, inclusive, onde está sendo desperdiçado dinheiro em algum processo desnecessário.


Outra vantagem da ferramenta é a possibilidade de controlar melhor os custos, bem como avaliar se as tarefas estão sendo feitas pelas equipes podem ser feitas por máquinas. Há também a possibilidade de corrigir pequenos erros de planejamento, diminuindo e/ou eliminando os desperdícios, assim como ajudar no monitoramento do estoque hospitalar, facilitando na gestão de fluxo de caixa.


Por esses e outros motivos, o gestor deve estar atento aos fatores responsáveis pelo aumento de custos na instituição e tentar, da melhor forma possível, reverter este quadro. Em contrapartida, ele também estará melhorando a eficiência e a qualidade do serviço prestado ao paciente.


Tecnologia em meio à crise para reduzir o aumento de custo hospitalar

Como já dissemos antes, o sistema de saúde tem passado por grandes dificuldades ao longo dos anos, especialmente desde 2020, quando teve início a pandemia do novo coronavírus. E, se as decisões assertivas pelos planos de saúde já eram necessárias antes da Covid-19, agora mais do que nunca elas se fazem pertinentes. Por isso, contar com uma boa tecnologia hospitalar resultará em muitos ganhos.


Assim, ter um software que integre com o sistema da instituição e forneça todos os dados de pacientes, administrativos, entre outros, garante ganho de tempo e redução de desperdício de dinheiro.


E esses benefícios não são sentidos apenas pelo gestor hospitalar, que é quem toma as decisões administrativas, eles também atingem diretamente toda a equipe, desde os profissionais que estão atendendo o paciente na sua chegada, até os que atuam na parte burocrática, como financeira.

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